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Primeiro caminhão VW do Brasil

23 de fevereiro de 2023 por Apta Digital

Você sabe qual foi o primeiro caminhão VW do Brasil? Conheça a trajetória até os modelos elétricos!

A VWCO está completando 42 anos de existência no Brasil e, durante as quatro décadas, muita coisa mudou nas linhas de produção. Sempre com um olhar para o futuro, a empresa acreditou que o Brasil poderia ser um celeiro de boas oportunidades e, dado o tempo necessário, o tempo mostrou que as boas oportunidades realmente apareceram. O transporte brasileiro alcançou novos patamares tecnológicos e a VWCO foi uma das responsáveis por ajudar nesse processo.

Neste artigo, a Apta Caminhões te ajuda a entender um pouco mais sobre a trajetória de sucesso da VWCO no Brasil, desde o seu primeiro lançamento lá nos anos 80, até as novas gerações de olho no futuro.

O primeiro caminhão VW do Brasil: modelos 11.130 e 13.130

Março de 1981. Foi quando a VW do Brasil lançou o seu primeiro modelo de caminhão, modelos 11.130 e 13.130. Uma novidade que mudou completamente os rumos da indústria e também dos clientes que, até então, não tinham conhecido uma opção com tamanho custo-benefício para as operações de logística.

Esse é o famoso modelo “cara-chata”, que chegou ao mercado com dois pesos diferentes, de 11 e 13 toneladas. Com motor MWM de 130 cavalos e quatro cilindros, o primeiro caminhão da VW no Brasil foi uma verdadeira revolução no mercado, por inúmeras razões. A empresa simplesmente apostou que o transporte brasileiro iria se desenvolver e, claro, ele não só se desenvolveu como foi um laboratório enorme para a empresa.

O primeiro caminhão da Volkswagen no Brasil nasceu em São Paulo, na fábrica de São Bernardo do Campo, e foi projetado apenas por brasileiros que conseguiram construir um caminhão que, anos depois, seria absolutamente requisitado por profissionais de várias áreas diferentes.

Inclusive, até hoje é comum encontrar o caminhão “cara-chata” por aí, embora os novos modelos sejam muito mais eficientes e tecnológicos. Inclusive, de acordo com o Proconve P8.

A revolução que o 11.130 e 13.130 trouxe para o mercado brasileiro foi tamanha, que a VW só cresceu desde então, ampliando seus parques fabris, exportando o modelo para a China e abrindo operações na Argentina e México anos depois.

Como a Volkswagen começou a sua história de sucesso

Assim como todas as histórias de sucesso, a da VWCO também foi trilhada por inúmeros desafios, mas sempre com um objetivo: melhorar o transporte rodoviário brasileiro. E foi assim que, a partir da aquisição da Chrysler no Brasil, as operações da VW começaram. Abaixo, veja alguns pontos importantes durante a jornada:

A compra da Chrysler

O primeiro grande passo da VW no Brasil foi a compra da montadora Chrysler, onde teve 100% dos direitos a partir de 1981. Com a estrutura que a Chrysler havia montado para industrialização, a VW conseguiu acelerar a sua entrada no mercado brasileiro e, no mesmo ano, o primeiro caminhão já foi lançado por aqui: o “cara-chata” de 11 e 13 toneladas.

A primeira exportação

Muito embora o mercado brasileiro fosse absolutamente promissor e com muitas oportunidades para comercialização de caminhões, a VW também enxergou a possibilidade de vender para o mercado externo. O primeiro grande cliente de exportação foi a China, em 1985. O primeiro caminhão vendido para o exterior foi o modelo 11.130.

O primeiro chassi de ônibus

Depois de muito mercado conquistado e muitas unidades produzidas, a VW deu outro passo importante dentro da sua jornada de expansão de produtos e conquista de mercado. Agora, o foco estava na produção e desenvolvimento de ônibus. O Volksbus 16.180 CO nasceu em 1993, quando a empresa lançou o primeiro chassi para o modelo. Nessa época, a empresa já estava próxima da marca de mais de 100 mil caminhões fabricados.

O lançamento da série 2000

A série 2000 de caminhões VWCO foi um grande sucesso. Foi a primeira grande revolução da empresa a partir de seus primeiros caminhões lançados ainda nos anos 80. Mais modernos, mais espaçosos e com mais força, a linha 2000 foi muito aceita pelos clientes e a transição começou de forma acelerada.

Foi a partir da série 2000 que a VWCO conquistou uma marca importantíssima na sua jornada: a liderança do mercado brasileiro.

A liderança de mercado

Em abril de 2001 a Volkswagen Caminhões e Ônibus já estava com 21 anos de idade e ainda não tinha experimentado a façanha de ser líder de mercado no Brasil. 

Devido ao grande sucesso da linha 2000 e a forte confiança nas primeiras linhas “cara-chata”, a VWCO conquista 30% da participação de mercado e assim se torna líder para o segmento de caminhões, demonstrando que o sonho de desenvolver o transporte brasileiro, lá nos anos 80, realmente fazia sentido.

Os primeiros modelos Delivery

Da mesma forma que a linha 2000 foi lançada para revolucionar o mercado, a linha Delivery também veio com o mesmo propósito, além de atender uma forte demanda por veículos mais leves e mais fáceis de dirigir por centros urbanos. A primeira família Delivery chegou ao Brasil em 2005, com caminhões de 5 a 8 toneladas. 

A compra da MAN

Em 2011, outro grande passo para a ampliação da capacidade produtiva da VWCO: a aquisição majoritária da MAN SE, controlando a empresa e proporcionando mais agilidade e praticidade nos processos. 

No entanto, a participação começou muito antes, ainda em 2008, quando a MAN SE foi integrada a VW, porém, ainda sendo controlada por outro grupo.

De olho no futuro: o primeiro caminhão 100% elétrico do Brasil

Os 42 anos da Volkswagen Caminhões no Brasil foi marcado por muitas revoluções, lançamentos e antecipações das demandas do transporte brasileiro. E isso continua até hoje, já que a VWCO é também responsável pela produção do primeiro caminhão 100% elétrico do Brasil, o e-Delivery.

O caminhão, que foi apresentado na Fenatran-SP, é produzido no Brasil e tem como objetivo atender as demandas não só do mercado, mas também, do meio ambiente, já que a redução das emissões é uma necessidade urgente.

Para uma empresa relativamente nova, com apenas 42 anos, a VWCO já produziu e desenvolveu muito, justamente por ter um time focado em atender as demandas do mercado, do meio ambiente e da realidade brasileira.